[Entrevista] Luciane Rangel

Olá!

Chegamos a última entrevista da semana e ninguém melhor pra encerrar essa semana do que a queridíssima Luciane Rangel. Ela é a autora da série Guardians, de um livro extra da série e está terminando mais um livro. Vocês podem conferir a resenha dos dois primeiros livros da trilogia aqui no blog. Vou deixar os links no final da entrevista, ok? Agora vamos ao que interessa.

1) Fale um pouco sobre você.

Bem, tenho uma trilogia publicada de forma independente e um livro em andamento, com expectativa de lançamento até o final do ano. Além de escritora, sou professora, revisora de texto e faço faculdade de Letras. Sou do Rio de Janeiro e sempre amei escrever. Mas só passei a encarar isso como profissão a partir de 2011.

2) Como surgiu a ideia para escrever a série Guardians?

As ideias foram vindo aos pouquinhos, e fui juntando tudo, vendo onde ia dar... E, quando percebi, tinha o enredo pronto. Guardians surgiu da união de várias coisas que eu gosto: mitologia japonesa, youkais, astrologia, diversidade de culturas...

3) Qual o seu personagem preferido na série? Por quê?

Sempre brinco dizendo que, apesar de amar igualmente todos os filhos, as mães às vezes acabam se apegando mais àquele que dá mais trabalho, que requer mais atenção. Não é diferente com personagens. Gosto das personalidades mais complexas, aquelas que dão mais trabalho pro autor e que têm atitudes que fogem mais de sua própria forma de pensar ou agir. Em Guardians, eu citaria duas personagens assim: Sofie (ironicamente, a personagem mais odiada pelos leitores!) e Micaela.

4) Além dessa série você está escrevendo o livro Tenshi. Sobre o que se trata?

Apesar de também ter um estilo puxado pro mangá, Tenshi se diferencia de Guardians pelo gênero. Enquanto Guardians é uma história de aventura e fantasia, voltada ao público jovem-adulto, Tenshi faz uma linha mais comédia-romântica, com um foco maior no público infanto-juvenil. É a história de uma adolescente que vive no Japão desde sempre, embora visivelmente não seja uma japonesa. Foi abandonada, bebê, em um orfanato no Japão e anos depois adotada por um casal de japoneses. Ela vive situações de bullying, além do próprio sentimento de ser diferente, de não se enquadrar nos padrões estéticos da sociedade em que vive, e as angústias de não saber nada de suas origens. A história começa quando ela, em um festival, encontra um garoto desacordado e sem memória. E aí... Bem, aí não posso contar mais! Vão ter que esperar o livro sair! =)

5) Estamos na Semana do Livro Nacional e sei que você fará parte de uma mesa de debate sobre a importância da leitura. Então diga, para você, qual a importância da leitura? *

Como professora, vejo essa importância quase que vital. Uma criança que convive com livros e que já tem, desde cedo, o hábito da leitura, provavelmente terá não apenas um rendimento escolar bem melhor, como também uma maior capacidade de interpretação textual. Uma pena que isso não seja adequadamente trabalhado, tanto nas escolas quanto dentro da família.

* Uma pequena correção. A autora não participou dessa mesa, mas mesmo assim respondeu à pergunta. Ela participou da mesa “Eu leio Brasil” que foi no mesmo evento, mas em horário diferente, ambas aqui no Rio de Janeiro.

O que vocês acharam da entrevista? Fiquei com água na boca para ler Tenshi. *-* Luciane, muito obrigada pela entrevista. =)

- Resenha de Guardians – Vol. 1
- Resenha de Guardians – Vol. 2

No próximo post vocês vão conferir fotos do evento aqui do Rio.

Beijos,